10/01/2007

A MALDADE

A MALDADE
Victor Jeronimo

Ei-la como corre veloz entre as pedras da sabedoria, contornando-as com mestria e fugindo ao seu contacto voraz. Tem a esperteza das forças que regem as maldades sublimes e a hipocrisia dos grandes senhores do mal.
Volteia-se à direita e à esquerda, sobe acima passa por baixo mas evita as pedras que a podiam ensinar e mostrar-lhe as verdades sublimes.
E por aí ela vai apoiada ora aqui, ora ali por seres malvados que vivem nos abismos da ingratidão.
São formas apoclipticas e sem força vivendo ao sabor dos ventos do mal sem nunca terem a vontade do viver no saber e a coragem de quererem adquirir um pouco de verdade nas suas vidas.
E assim vão percorrendo os caminhos e infiltrando-se entre nós como se fora mel, mas mel feito do ácido amargo da maldade.
Seguram-se nas trevas dos inconscientes e minam-lhes as vontades, fazendo-os agir com raiva e morte não olhando a escuridão que espalham no mundo.
Mas um dia a verdade triunfará e tal como um vulcão jorrando das entranhas da terra esta se espalhará com força e vontade e abrirá os olhos dos que não viam e mostrará o espirito dos que sempre lutaram em prol da sabedoria.

08.08.2005

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